terça-feira, 29 de maio de 2012

Navegar na Internet: os benefícios e perigos dos links

Entre os avanços tecnológicos, a Internet é sem dúvidas um dos feitos mais criativos e revolucionários da humanidade.
Não há como ignorar que as mídias e tecnologias, entre elas a Internet, constituem-se avanços necessários, positivos e benéficos às atividades humanas. Esses aparatos midiáticos e tecnológicos se enquadram e se ajustam com facilidade a quase todos os tipos de trabalho ou atividades desenvolvidas pelo homem, garantindo maior agilidade, qualidade, rigor, perfeição, dinamismo, eficiência e eficácia no processo de produção e prestação de serviços.
O acesso ao conhecimento ficou muito mais facilitado. Numa rede de links interligados entre si achamos as mais diversas respostas aos nossos questionamentos. Não é difícil se perder nessa rede, mas com aperfeiçoamento e prática no manuseio da pesquina na web, essa ferramenta se torna indispensável. Os links encurtam o caminho, não sendo necessário o retorno à página inicial da pesquisa, trazendo praticidade e rapidez. Essa navegação meio que "sem rumo" nos faz passar por caminhos não planejados, mas que nos acrescentam outras perspectivas sobre o assunto pesquisado. Assim enriquecemos a busca à informação desejada.
Não obstante, esses mesmo inventos que comunicam, facilitam, integram e socializam as relações humanas, por contraditório que pareça, também pode ser usado no sentido contrário. A Internet é, assim, uma “faca de dois gumes” como se diz na linguagem popular. Tudo depende dos interesses a que ela serve.
Desse modo, estar conectado não representa apenas privilégios, exercício pleno da democracia e da liberdade de expressão, mas também perigo, insegurança, danos morais e financeiros, enganação, falta de privacidade, preconceito, execração pública, devassa da vida privada pessoal, familiar e profissional, etc.
Daí, então, o alerta para os internautas mais desprevenidos e descuidados, e até para os mais experientes que às vezes não escapam dos perigos que a rede oferece. Então, o que fazer? Se privar de acessar a rede? Se excluir desse processo mais amplo e global de comunicação em rede? Essas seriam alternativas razoáveis para solucionar a questão da insegurança na Internet? Claro que não! As melhores alternativas são aquelas que primam pela prevenção, induzindo o internauta para o ato cuidadoso e criterioso de navegar na rede.
Cabe a todos nós o zelo pela segurança: não negligenciarmos, não descuidarmos.
Outro alerta é no sentido de que a pedagogia da proibição e da fiscalização ostensivas ao acesso de crianças, jovens e adolescentes não resolvem os problemas de segurança aos usuários, o mais importante nesse caso, é adotar procedimentos educativos para garantir uma navegação mais segura, produtiva e benéfica para todos.

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